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Pátria Amada, Brazil.

– Olá. Bem vindo ao Brazil. Posso anotar o seu pedido? – Eu vou querer sustentabilidade, por favor. – Com ou sem hipocrisia? – Com. Pode Caprichar. Sexta eu estava indo para o trabalho quando me deparei com uma cena incomum: um helicóptero sobrevoava baixo e quem estava dentro portava armas enormes e as apontava para fora. Gelei. Apertei o passo. Talvez algum maníaco estivesse a solta. Vai saber. Logo em seguida, para piorar, passaram motos com policiais também armados. Muitas motos, cerca de 15. Pensei que era muito azarada. Quem mandara me atrasar? Se tivesse saído mais cedo, mas agora um maníaco estava próximo. Muito próximo. De repente, vários carros de polícia passaram, todos igualmente armados, com fuzis para fora da janela. Vinham seguidos de carros pretos intercalados aos carros azuis e brancos e de outras motos da polícia que chegavam. Quando pensei que tudo havia acabado, que eles já tinham seguido o percurso, pude então respirar mais leve e andar...

Eu mudei...

Sim, e agora é pra valer. Estou decidida. Nada de pensar no passado, nas escolhas erradas, no arrependimento. Agora sei bem o que eu quero e não vou mudar. Sei que já disse isso antes, mas agora é diferente. Tá, já disse isso antes também, mas agora é sério mesmo. Não me olha com essa cara. Eu sei que você nem me conhece, que não sabe o quão decidida eu sou. Mas pode confiar. Não vou mais mudar de ideia. Vamo lá, eu vou querer três esfihas de carne, duas de queijo, um croquete e uma coca media.  Pra viagem, por favor.

Conto de Fadas

Ela era meio gordinha, tinha cerca de 1,40m e usava um vestido rosa bem espalhafatoso. Segurava um pedaço de madeira nas mãos, estranhamente compatível com os galhos da árvore mais próxima, mas relevei. A figura chegou perto e veio dizendo que era minha fada madrinha. Daí fui me afastando, peguei o celular que estava no meu bolso e comecei a tocar as teclas sem muito sentido, tentando fazê-la desistir. Falhei. Ela continuou a falar ao meu lado, então sem muita escolha, resolvi prestar atenção. Ela estava fazendo uma previsão: disse que naquele dia eu iria receber uma ligação inesperada de uma pessoa que já conhecia e que iria me convidar para sair. Ela afirmava que era uma pessoa especial e que passaria a vida toda ao lado dela, que seríamos muito felizes e que teríamos uma relação de companherismo ideal. Sem cobranças, ciúmes ou intrigas. Fiquei perplexa. Será que ela estava falando a verdade? E a baboseira, na qual sempre fui cética sobre, era real no final das conta...

O circo pegando fogo...

Cheguei a conclusão de que as pessoas gostam muito de reclamar. Mas acho que é porque no fundo elas não sabem muito bem o que querem. Talvez algumas só porque são chatas mesmo, mas no geral é a primeira opção. Houve um tempo em que Rafinha Bastos era ídolo. O cara era consagrado um gênio da piada. Daí ele faz uma brincadeirinha infame, como se ele já não fizesse antes, com uma celebridade e ele vira inimigo número um nas redes sociais. Não estou defendendo nenhum lado. Mas é um bom exemplo. Um caso recente é o da mulher careca do Pânico. Eu nunca assisto Pânico, tenho meus motivos. Não que não seja engraçado, não posso pressupor que as milhões de pessoas que compõem uma média de 10 pontos de audiência no horário nobre estejam todas enganadas. Mas quando todas elas resolvem reclamar de que a mulher raspou a cabeça ao vivo, me pergunto se elas realmente entendem o espírito do programa. Eles não estão lá promovendo a ética e o politicamente correto há muito tempo e todo muito...

Cubo mágico

A vida é um cubo mágico. Às vezes, são necessários alguns passos pra trás pra conseguir evoluir e chegar mais perto do seu objetivo. Não é nenhuma regressão. Percebi isso há pouco tempo, quando comecei a fazer coisas que não fiz mais nova e que hoje me culpo por estar fazendo no tempo errado. Mas o que hoje eu entendo é que esse lance de tempo errado não existe. Na verdade, cada um tem seu tempo e esse é o meu. Meu tempo de fazer bobeira, de rir, de me despreocupar, de relaxar e deixar as coisas rolarem sem promessas ou qualquer prazo. Porque sei que é uma fase que eu precisava passar pra me tornar aquela pessoa que eu sempre sonhei em ser. Não adianta tentar escapar. Seja aos 14 ou aos 87 anos, alguma hora você vai querer viajar um pouco na maionese e fazer coisas inusitadas até mesmo pra você. Não se deve pular etapas, de fato. Mas essas etapas não seguem uma ordem padrão, elas variam de pessoa pra pessoa. Outro motivo pra não levar tanto em consideração a opinião dos ou...