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Mostrando postagens de maio, 2010

Sobre saudade...

Algumas pessoas simplesmente não deveriam partir... Será egoísmo meu querem tanto que você ficasse mais, para não sentir essa dor tão forte que a sua ausência causa? Não tem um dia que eu não lembre de você e são tantas as coisas que eu queria te dizer. Me diz seu endereço, aonde você está, tinha que haver um telefone no céu para poder te ligar. Mas o silêncio é um aviso e é quase um grito insurdecedor, que me impede de pensar. Queria você aqui. Tem tanta gente nesse mundo que não dá valor à vida, enquanto você, que apesar de toda o sofrimento, tinha tanta vontade de viver. Não tinha que ir, simplesmente não tinha, e eu não entendo, porque não é justo. Espero que, aonde quer que você esteja, seu sorriso esteja sempre em seu rosto, que não haja mais dor, nem sofrimento, que você esteja 100% feliz, porque você merece, sempre mereceu. Saudades absurdas de você, a gente ainda vai se encontrar, mas até lá ainda encontro o número do céu para te ligar.

Sobre felicidades...

Felicidade é um sentimento meio complicado de entender e existe de vários tipos. Existe a felicidade momentânea, que geralmente dura bem pouco e, posteriormente segue de um sentimento antagônico, como a tristeza, ou talvez o arrependimento, ou ódio etc. Existe a felicidade prolongada, quando a gente acha que está feliz do jeito que está e por isso vai levando, é o comodismo. Mas até que chega o ponto onde não há mais como fingir que está tudo bem. Você não está mais satisfeito com a situação, ao ponto de ser capaz de abrir mão dela para escolher um caminho mais incerto. Também existe a felicidade egoísta, que na verdade é uma baita sacanagem. É a gente ser feliz através da infelicidade do outro. A felicidade-madre-tereza-de-calcutá é quando você fica verdadeiramente feliz com a felicidade dos outros. Mas não estou falando do "aaai amigaaaa, to tão feliz por vocêêêê...... vaca filha da puta" não. Estou falando como se o motivo da alegria do próximo te trouxesse uma alegria

Sobre pessoas-livros...

Para mim pessoas que acabamos de conhecer são como livros que acabamos de comprar. A capa nos dá a primeira impressão: Julgamos se o conteúdo é ou não interessante. Então nos permitimos conhecer seu interior. Página por página é uma novidade, nos surpreendemos. Nem sempre o que descobrimos tem muito a ver com que imaginamos ao julgar o livro pela capa. Continuamos a leitura, nossa curiosidade é insaciável, temos sede de saber. Quando nos damos conta, já se passara um capítulo. Tantas descobertas, tantas novas informações. Mas nós sempre queremos mais, então continuamos. capítulo 2,3,4...capítulo 10,11,12... Com a vista cansada, paramos um pouco, deixamos o livro por um momento de lado. Ele já não se encontra mais no mesmo estado que fora comprado. Algumas orelhas começam a aparecer, em páginas que insistimos em marcar para reler, ou simplesmente porque as julgamos importantes. Em uma das páginas deixamos derramar água, algumas palavras foram borradas, não deixando muito claro o qu